JORNAL
O MANIFESTO
COLUNA:
ASAS DO INFINITO - TEXTO 1
LEONARDO
DANIEL RIBEIRO BORGES
O vôo do sempre
Eu
me chamo Leonardo Daniel, e esta coluna se chamará Asas do Infinito. Nela
espero dizer aquilo que tanto precisa ser dito, mesmo quando os ouvidos sumiram.
Para que o coração humano possa se acalentar com os sonhos dos dias melhores.
Do dia que já é bom. Façamos do horizonte de incertezas as palavras aladas que
mesmo disfarçadas de ficção são mais reais e vívidas do que qualquer
explicação.
Nasci
em Goiânia, sou professor, estudei Letras na Unesp de Araraquara/SP e conclui
meu curso na UFG (em 2005) - Tenho formação acadêmica e experiência
profissional como contador de histórias, especializado em Mitologia Grega. Sou
também poeta e escritor. Graças ao Amor e ao Trabalho do Dom. Que faz da minha
Musa: inspiração e mergulho.
Você querido leitor é o sentido
dessa coluna, pois, no vácuo não há som. Preciso de você para compartilhar
esses escritos que pela brutalidade de muitos são quase clandestinos. Já escrevi
antes em outro jornal, de Araraquara, a coluna: O contador de histórias
e agora pretendo me colocar na ponte que traz o povo goiano ao infinito de sua
vontade, de sua mística de sua cultura. A liberdade e a poesia são as asas do
infinito e este jornal é o horizonte pra onde alçaremos o vôo.
Este vôo não é novo, muitos já o
voaram, e, o que o faz único, é o convite para que muitos voem também. Mas, já
vou avisando este vôo é caseiro nada de velocidade supersônica, este vôo é só
pelo prazer de voar, sem destinos para pousar, inclusive poderemos abastecer em
pleno ar.
O que falaremos? Eu também não sei!
Do que falaremos? A Arte em suas Aventuras. Aventuras em se conhecer pelo vir a ser da escrita, na qual há uma mística
em levar para o altar o sacrifício de nossa imperfeição, e faz literatura, por
saber que sem poesia a vida não é vida é uma ilusão, só ilusão.
Mitologias, crônicas, contos e
prosas poéticas ganharão mais uma vez vida em seu efeito encantador. Metanóias
e catarses nos esperam.
E você leitor também será autor, as Asas
do Infinito também são suas e no vôo do sempre está toda gente que quer
assim como Ícaro e Faetonte ir ao encontro do Sol, porém sem que o calor
derreta a cera de nossas asas e sem que a velocidade da carruagem de Apolo nos
derrube na imensidão.
O Vôo do Sempre é imensamente o Vôo
do Agora, em boa hora! O que você já leu o que você já viu o que você já viveu
e o que você já é... Formam o plano de vôo ou o manual de instruções?
Não há escolha só há decisões. Voar
já é desprender-se, voar já é des-envolver-se deste chão, só as montanhas sabem
que o céu é o primeiro instante do primeiro portão. Agradeço imensamente o
pessoal e amigos do Jornal “O Manifesto” pelo convite tão lisonjevo.
Inhumas, 01 de fevereiro de 2012
Leonardo Daniel Ribeiro Borges*
*professor, poeta e contador
de histórias
leodanielrb@yahoo.com.br
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