domingo, 12 de fevereiro de 2012

ASAS DO INFINITO


JORNAL O MANIFESTO
COLUNA: ASAS DO INFINITO - TEXTO 1
LEONARDO DANIEL RIBEIRO BORGES


O vôo do sempre


Eu me chamo Leonardo Daniel, e esta coluna se chamará Asas do Infinito. Nela espero dizer aquilo que tanto precisa ser dito, mesmo quando os ouvidos sumiram. Para que o coração humano possa se acalentar com os sonhos dos dias melhores. Do dia que já é bom. Façamos do horizonte de incertezas as palavras aladas que mesmo disfarçadas de ficção são mais reais e vívidas do que qualquer explicação.
Nasci em Goiânia, sou professor, estudei Letras na Unesp de Araraquara/SP e conclui meu curso na UFG (em 2005) - Tenho formação acadêmica e experiência profissional como contador de histórias, especializado em Mitologia Grega. Sou também poeta e escritor. Graças ao Amor e ao Trabalho do Dom. Que faz da minha Musa: inspiração e mergulho.
            Você querido leitor é o sentido dessa coluna, pois, no vácuo não há som. Preciso de você para compartilhar esses escritos que pela brutalidade de muitos são quase clandestinos. Já escrevi antes em outro jornal, de Araraquara, a coluna: O contador de histórias e agora pretendo me colocar na ponte que traz o povo goiano ao infinito de sua vontade, de sua mística de sua cultura. A liberdade e a poesia são as asas do infinito e este jornal é o horizonte pra onde alçaremos o vôo.
            Este vôo não é novo, muitos já o voaram, e, o que o faz único, é o convite para que muitos voem também. Mas, já vou avisando este vôo é caseiro nada de velocidade supersônica, este vôo é só pelo prazer de voar, sem destinos para pousar, inclusive poderemos abastecer em pleno ar.
            O que falaremos? Eu também não sei! Do que falaremos? A Arte em suas Aventuras. Aventuras em se conhecer pelo vir a ser da escrita, na qual há uma mística em levar para o altar o sacrifício de nossa imperfeição, e faz literatura, por saber que sem poesia a vida não é vida é uma ilusão, só ilusão.
            Mitologias, crônicas, contos e prosas poéticas ganharão mais uma vez vida em seu efeito encantador. Metanóias e catarses nos esperam.
            E você leitor também será autor, as Asas do Infinito também são suas e no vôo do sempre está toda gente que quer assim como Ícaro e Faetonte ir ao encontro do Sol, porém sem que o calor derreta a cera de nossas asas e sem que a velocidade da carruagem de Apolo nos derrube na imensidão.  
            O Vôo do Sempre é imensamente o Vôo do Agora, em boa hora! O que você já leu o que você já viu o que você já viveu e o que você já é... Formam o plano de vôo ou o manual de instruções?
            Não há escolha só há decisões. Voar já é desprender-se, voar já é des-envolver-se deste chão, só as montanhas sabem que o céu é o primeiro instante do primeiro portão. Agradeço imensamente o pessoal e amigos do Jornal “O Manifesto” pelo convite tão lisonjevo.

Inhumas, 01 de fevereiro de 2012


Leonardo Daniel Ribeiro Borges*
*professor, poeta e contador de histórias
leodanielrb@yahoo.com.br


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