quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Os Conselhos de Acompanhamento e Controle Social (Cacs)




Os Conselhos de Acompanhamento e Controle Social (Cacs)



Levantando a bandeira da redemocratização, movimentos sociais começaram a surgir e a reivindicar direitos cívicos básicos, principalmente ao fim da década de 1970 e início dos anos de 1980. O que se pôde ver foram movimentos como o “Diretas Já”, que lutaram pelo fim da ditadura militar, pelas eleições diretas, dentre outros objetivos, o que resultou em 1988 na promulgação da nova Constituição Federal (CF), conhecida como Constituição Cidadã.
A partir da segunda metade da década de 1980, um processo conhecido como descentralização/desconcentração das políticas sociais redirecionou à esfera municipal decisões acerca de investimentos em bens públicos, o que antes era de responsabilidade da União e do Estado. Alguns defendem que a ofensiva neoliberal do início da década de 1990 intensificou o distanciamento do Estado em relação aos direitos sociais, como no caso da educação, privatizando algumas instâncias de ensino e descentralizando a manutenção de investimentos. Na esfera das unidades federativas, esse processo também conhecido como “municipalização” contribuiu para a criação de medidas que visassem maior participação da sociedade na manutenção, monitoramento e fiscalização de investimentos governamentais. Alguns estudiosos apontam que isso pode ser mais uma estratégia neoliberal visando a transferência de obrigações e responsabilidades para o setor privado, num processo de privatização, comum na década de 1990. Porém, a CF de 1988, que em seu art. 212 consolida essa descentralização, foi criada ante à combinação entre a descentralização e a redemocratização do país, o que sugere um alento às críticas desse processo. O caso do Brasil não foi o mesmo de vários países da América Latina.
Nesse sentido, de acordo com Daniel Silva Balaban, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE, 2006), políticas de perspectiva democrática mais participativas com maior envolvimento das comunidades na gestão pública começaram a ser adotadas a partir daí. Assim, conforme o autor, “para que a sociedade exercesse as funções de fiscalização, monitoramento, acompanhamento e avaliação de resultados das ações executadas pelos entes da federação, foi necessária a institucionalização de órgãos colegiados deliberativos, representativos da sociedade, de caráter permanente. Surgiram, então, os conselhos configurados como espaços públicos de articulação entre governo e sociedade”. Nesse contexto, propagou-se também o discurso do controle social, sobretudo na área da educação.
Esses conselhos, hoje conhecidos como Conselhos de Acompanhamento e Controle Social (Cacs), foram criados para aumentar a participação da sociedade nas decisões da máquina estatal, bem como no monitoramento e fiscalização dos recursos destinados às esferas de atuação (Estados, Municípios e Distrito Federal).
No âmbito educacional foram criados, como um dos mecanismos de participação social do Fundo de Manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), os Cacs direcionados ao monitoramento dos recursos destinados à educação. Esse fundo redistribui os recursos a partir da quantidade de alunos matriculados em cada rede, sendo este o principal critério para a regulamentação do fundo conforme o Censo Escolar do ano anterior. Conforme a lei nº 9.424/96, pela qual o Fundef é amparado, os conselhos devem ser compostos por representantes do Poder Legislativo e Executivo, por Professores e Diretores de escolas do ensino básico, e por entidades de classe, como Sindicatos, associações de pais e mestres, dentre outros, e também por servidores de escolas públicas, representantes do conselho tutelar e/ou do conselho municipal de educação (CME), caso haja.
Tais conselhos têm como atribuições o acompanhamento e controle dos recursos do Fundef destinados à alimentação escolar com auxílio do Programa Nacional de Alimentação escolar (Pnae), conhecido como Merenda Escolar; recursos destinados ao transporte do escolar, com o Programa Nacional de Transporte do Escolar (PNTE); recursos destinados ao Bolsa Família, dentre outros programas de esfera federal aderidos pelo município. Cabe a eles, portanto, acompanhar a aplicação dos recursos públicos e, se for necessário, denunciar irregularidades na utilização desses recursos, encaminhando ao Departamento de Desenvolvimento de Políticas de Financiamento da Educação Básica da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (Defineb/SEB/MEC) por meio de cartas, ofícios, fax, telefone, e-mail ou pela Central de Atendimento ao Cidadão Fala Brasil elementos contidos em documentos que apontem desvios indevidos, isso seguido de formalização de pedido de providências ao governante responsável. Podem ainda recorrer ao Ministério Público (MP), ao Tribunal de Contas (TC) e aos vereadores do município para que providenciem as soluções cabíveis ao problema.
Atualmente, a partir de 2006, o órgão que cuida desses conselhos é o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que veio substituir o Fundef, como meio direcionador dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com o número cada vez maior de denúncias sobre a atuação dos conselhos do Fundef, esse novo órgão foi criado para tentar corrigir as lacunas encontradas no programa anterior. Como o Poder Executivo pode interferir de maneira direta na decisão de escolha dos membros integrantes do conselho, muitas vulnerabilidades e deficiências foram encontradas. Há situações em que os membros do conselho são pessoas próximas, “braços direito” do governo. Nesse sentido, a criação desses conselhos em alguns lugares serviu como mais uma das manobras políticas de governantes mal intencionados. Com efeito, a participação nos Cacs “não é remunerada”, medida tomada a fim de que houvesse participação de membros com perspectiva de serviço social.

O Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb em Inhumas-GO

Na cidade de Inhumas há um Conselho do Fundeb, integrado por 32 pessoas, entre titulares e suplentes, que está em estado regular, de acordo com o FNDE, cumprindo, ao que tudo indica, com as “obrigações” a ele delegadas. Tem como atual Presidente Cláudia de Souza Abdalla, professora de escola pública. O mandato dos conselheiros vai até 2013, indo do dia 18/03/2011 a 18/03/2013, assegurado pelo Decreto nº 040 de 18/03/2011. Não foram encontradas fontes suficientes que apontassem a quanto tempo o Conselho atua no município. É esperado que atuasse desde 2000, onde dados do MEC demonstram que 97% dos Cacs estavam em funcionamento no Brasil. Mesmo que conste regularidade perante os órgãos de manutenção dos fundos, não se pode saber se o Conselho está em bom funcionamento, isto é, cumprindo religiosamente suas funções.
É imprescindível, para o bom andamento do controle feito pelos conselhos, que haja reuniões periódicas de seus membros, a fim de manter a eficácia da atuação do órgão. Em pesquisa encomendada pelo MEC à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipes), constatou-se que nos primeiros períodos de atuação dos conselhos, na região Nordeste, 21,2% não se reuniram uma única vez durante um ano inteiro. No site do FNDE, em relação à cidade de Inhumas-GO, verifica-se no espaço referente ao número de frequência de reuniões a inscrição “outros”. Essa informação impossibilita sabermos qual a periodicidade de reuniões referente ao Conselho.
Um problema encontrado no Estado da Paraíba é a falta de periodicidade das reuniões e a falta de interesse do Poder Executivo em tornar transparentes as prestações de contas do Fundeb (Souza Júnior, 2006). A transparência em relação aos documentos referentes às contas do município é fator preponderante na boa atuação dos Conselhos, através de Jornais, Periódicos, Revistas e demais meios de comunicação. O que se observa em Inhumas é a falta de informação em relação a isso. Em inúmeras conversas informais com indivíduos da cidade, não há ninguém que saiba desse tipo de órgão controlador e fiscalizador. E você, cidadão inhumense, já ouviu falar desse tipo de conselho? Se já, onde?
Outra questão é a referente à capacitação dos membros do conselho. Sem a capacitação necessária, várias dificuldades são encontradas no funcionamento dos Cacs: dubiedade das funções do conselho, desqualificação dos integrantes em analisar documentos tão complexos de perfil contábil, não cooperação do Poder Executivo e principalmente a facilidade de corrompimento dos membros.
Os Cacs relacionados à Merenda Escolar, fiscalizadores do Pnae, conhecidos como CAEs, encontram inúmeras barreiras para sua perfeita atuação. Além de fiscalizar, gerenciar e monitorar os investimentos provenientes do FNDE por meio do Pnae para a alimentação do escolar, ainda interferem diretamente no cardápio das escolas, separando a partir do valor nutricional, os alimentos que serão distribuídos, dando ênfase aos produtos in natura, apoiando o pequeno produtor de agricultura familiar e incentivando o consumo daquilo que é produzido na cultura local. No entanto, é mister que tenham um preparo através de um nutricionista profissional, que os oriente em suas atribuições. De acordo com o site da Câmara Municipal de Inhumas, encontra-se ainda em discussão a criação desse órgão deliberativo, tão importante na manutenção e fiscalização da Merenda Escolar. Só para constar, a Câmara dos vereadores volta a funcionar nesse mês de fevereiro, após período de férias.
Em Inhumas, mesmo que exista esse tipo de Conselho fiscalizador, ainda são muito vagas as informações relacionadas a ele. Porém, perguntas surgem: Onde se reúne o Conselho? Com qual periodicidade? Seus membros são realmente capacitados? Há um Conselho para alimentação e/ou transporte do escolar, pautados também em lei? Se não há, quem gerencia esses fundos? Nós, moradores da Cidade de Inhumas, podemos realmente confiar nesses órgãos? Estão aí perguntas difíceis de responder.

Michel Marques de Lima
Inhumas 2012        

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A Arte Pela Arte





A Arte Pela Arte

           Já fui muitas vezes criticado e classificando como radicai, metido a besta e chato, sendo isso concernente ao meu ferrenho ponto de vista e às críticas que faço a alguns tipos de música que temos ouvido por aí e que inegavelmente tem feito imenso sucesso. Sucesso não significa talento, penso eu.
Mesmo que efêmeros alguns fenômenos tem levado multidões aos shows e feito a alegria dos que não entendem ou não querem entender o que é discernir a arte a ser consumida de forma prazerosa da pseudo-arte totalmente descartável e banal.
Quero dizer que respeito, até certo ponto, tudo isso. Contudo, é um direito meu fazer comentários para com aquilo que não gosto e até classificar certas manifestações. Afinal, vivemos num país democrata terceiro-mundista onde todo mundo mete a mão e têm os mesmos direitos de se expressarem livremente. Desde que tenham argumento o suficiente para fazê-lo. Isso de ficar defendendo alguma coisa só porque gosta não justifica. Nunca fui o sabe-tudo de música, mas leio bastante e procuro beber do assunto em fontes seguras desde que me entendo por consumidor de cultura e arte.                  
Comparo o ato de consumir música enquanto arte, fonte de conhecimento, entretenimento e cultura com o sujeito que vai ao botequim consumir pinga e o outro que procura por bons vinhos. O primeiro verte o liquido goela abaixo buscando a zonzeira característica da aguardente ou um porre homérico. Paga o drinque e vai embora ou fica por ali, não se preocupando com as companhias, o ambiente. O segundo, às vezes mais exigente, saboreia o produto em um local tranqüilo e agradável, em boa companhia (ou mesmo sozinho), ouvindo ou vendo o que lhe traz prazer. Nesse caso, ele pode até gostar de algumas bobagens, porém, quanto ao prazer do deguste de sua bebida, nisso ele é exigente e não abre mão de momentos de prazer. O que quero comparar aqui não é a diferença entre a pinga e o vinho fino. Cada um tem seu valor para cada tipo de consumidor. No entanto, o apreciador do bom vinho jamais irá tragá-lo de uma golada só. Seria tolice, pois, vinhos devem ser degustados e apreciados como um todo. Até a boa cachaça (pois, igual a tudo nessa vida, existem o bom, o ruim e o mais ou menos) deveria apreciada de forma parecida com a dos bons vinhos. Infelizmente há pessoas que não ligam pra isso e só pensam em encher a cara. Simplesmente não se importam com qualidade e há também os fatores cultura e poder aquisitivo que pesam muito nessas horas. Mas não há dinheiro que pague o conhecimento, cultura.
Voltando ao tema central que é a música enquanto arte, digo que artistas do calibre de um Chico Buarque ou o um Pink Floyd, apesar de ligados ao mundo dos negócios fonográficos que muito capitalista não, produzem suas OBRAS aleatoriamente, para serem simplesmente ouvidas durante um tempo e depois esquecidas (lembrando que o dinheiro de quem comprou, baixou da internet ou pirateou é dele e ele, por direito faz o que quiser do material adquirido). É direito de cada um agir como melhor lhe convém. Só que arte não se descarta se aprecia ao longo da vida com a certeza de que esta sempre lhe trará algum novo prazer. Ouçam Carinhoso do Pixinguinha e João de Barro na versão do saudoso trompetista Márcio Montarroios. Que tal Apesar de Você com Chico Buarque de Holanda? Experimentem The Number of The Beast do grupo de heavy metal Inglês Iron Maiden. Travessia do Araguaia com Tião Carreiro e Pardinho é luxo só. Tocata e Fuga em Ré menor de Bach..., sem comentário. Tem aquela antiga do Erasmo Carlos, A Carta e que foi reagravada há alguns anos atrás por ele mesmo e o grande Renato Russo.  Clássicos! Atenção. Há figuras que regravam certos clássicos tornando-os tão populares e comerciais que enche o saco do tanto que são executadas. Mas por trás disso existe o famoso JABÁ e as jogadas de marketing. Reafirmo que fazer sucesso não significa especificamente ser talentoso.
A música como manifestação de arte quase sempre é produzida sem pretensão de soar comercial. Porém, há casos em que a arte cai no gosto popular e quase todo mundo, em um momento de glória, descobre o prazer que é o de pertencer ao seleto grupo dos que sabem apreciar o que é muito bom. Como exemplo disso, posso tranqüilamente citar o álbum Thriller (mais de cinqüenta milhões de cópias vendidas no mundo) do rei do pop Michael Jackson (R.I.P.). Há quem não goste dele. Fazer o que? O Tiririca da famosa Florentina hoje é deputado! É a cara do povo brasileiro.
Talvez seja por isso que alguns por aí me julguem um chato, um radical. Sou sim, mas, dentro de minhas possibilidades, vou atrás do que é bom sem ser piegas nem cair muito no senso comum. Se me acham radical, experimentem o Maestro Júlio Medáglia e aí, talvez, possam vir a entender o que é ser seletivo e exigente.
Existe muita música boa para se ouvir. Se vivesse até os 80 só ouvindo o que já foi produzido em matéria de blues, por exemplo, não conseguiria ouvir tudo. Por que ficar ouvindo a mesma coisa o tempo todo? A vida é curta.
            Viva a globalização, o consumismo, a diversidade, a mesmice. Mas viva também a boa música! Viva Luiz Gonzaga.
Michel, té logo!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

contra cultura


Hippies : Cultura ou contracultura?

            Uma ideologia que nasce em uma classe de jovens ricos na década de 1960, e que após 50 anos é referida como uma perspectiva saturada e desfocada, sem um sentido real de manifestação, por um grupo de pessoas que não mais se preocupa em pleitear-se como anti-sistema, mas sim sobrevive de suas “migalhas” como muito outros grupos que se distanciam ou se excluem por não se inserirem propriamente em uma demanda de mercado.
            A cultura hippie nasce em um contexto social de um espírito jovem ainda do pós-guerra, com influências do “beatnik”, são jovens que se juntam com manifestações de “paz e amor” (como fica conhecido como o slogan dessa cultura), com as proposições de "faça amor e não faça guerra”, em campanhas contra o armamento nuclear, na tentativa de “renaturalizar”, o homem, fazendo com que nós possamos nos reconhecer e nos situar enquanto frutos de um meio que se dá pelas relações estabelecidas entre os próprios homens, mas também pelas relações que o homem estabelece com a natureza, na tentativa justamente de desfocar o homem de suas “querelas” materiais e de suas guerras de fronteiras, para ser então levado ao posto de integrante de um todo (natureza) que estabelece suas próprias leis de existência; defendem também a liberdade em todos campos da sociedade, inclusive o mais polêmico, talvez, o da sexualidade, mas também da religiosidade, do direito de ir e vir, ou seja, da “quebra” dos módulos que as instituições sociais (igrejas, trabalho, família, escola) nos impõe.
            Poderíamos argumentar aqui em um extenso debate sobre os prós e os contras dessa ideologia que nasce no seio de uma classe dominante e que assim que se toma forma, em uma realidade social, por uma maioria da classe dominada, esse discurso é então massacrado e marginalizado por essa própria classe dominante.  Mas o intuito não é uma análise maniqueísta, à qual atribuiremos um julgamento de valores, e sem compreendermos como um discurso ideológico é legitimado pela classe dominante quanto à sua articulação social, ou seja, a submissão aos seus interesses, seja de apresentar uma nova perspectiva, que na década de 1960 talvez não fosse aprovada por todo o corpo social, mas estava condicionada a desviar o foco de um quadro lamentável à humanidade que é justamente o desnorteamento que as pessoas enfrentam após uma catastrófica guerra; ou a articulação de se distanciar certos grupos sociais, que atualmente, não estão inseridos em uma demanda de mercado, seja pela perspectiva econômica, quanto as “competências” necessárias ao mercado de trabalho; seja pela cultura, que padroniza modelos para que haja um extenso mercado consumidor; seja pela política, que nada ou pouco se preocupa com indivíduos que não comprometem como eleitores, ou pela própria arte, esta pode ser então a perspectiva mais interessante de ser analisada.
            A arte nos dias atuais como em todas as áreas do conhecimento, se legitima ainda pelas próprias leis que são estabelecidas por um grupo na sociedade, que reconhece o seu “lugar” de produção e este sim vai dizer o que é arte e o que não é arte. Mas é complexo compreender em seu discurso uma totalidade do mesmo, pois na postulação atual estamos em um contexto “pós-moderno”, e no campo da arte há uma “ruptura” no discurso que não ocorre de fato na realidade orgânica social, ou seja, essa arte de perspectiva “pós-modernista” vem definir, que segundo Karl Marx, todo ser humano é compreendido por um campo do que ele chama de “prático-utilitário” (finalidade) e o que transpõe a isso pertence ao campo do “estético-sensível” (que não há uma finalidade específica, senão a própria fruição do homem), cabendo estas duas máximas do homem se complementarem mutuamente e preponderantemente se articularem em tudo e em todos, assim a arte compreende e estabelece que qualquer indivíduo é produtor de arte, qualquer um é um artista; só que no “concreto” essa intencionalidade não se materializa, porque primeiramente todo e qualquer indivíduo deve ser submetido à uma categorização de outros que compõe esse “lugar” de legitimação que irá “aceitar” ou não determinado produto desse campo “estético-sensível” como arte.   Há a necessidade implicante à uma erudição tanto para “avaliação” dessa arte ou mesmo para sua compreensão, é como se o “popular” e o “erudito” se fundisse de forma a exigir uma erudição (mínimo conhecimento necessário a compreensão do mesmo) ao reconhecimento desse “popular”.
            Nesse emaranhado de indagações que encontra-se a cultura hippie dos dias atuais, que por não suprirem um mercado e não serem legitimados como arte, fica-se “perambulando” entre a marginalização e a extinção dessa ideologia .
            É necessário, então, enxergarmos as diferenças que se igualam na concepção da formação de uma humanidade, e que há uma subjetividade que é composta como fruto da própria sociedade e por muitas vezes redimensionadas dentro dela. Por isso, deveremos apelar pela sensibilidade de tornar inteligível e o menos contraditório possível a nossa existência, que se houver uma forma melhor ou mais concisa de nos organizarmos para não nos limitarmos a uma "bestialização" provocada pelo sistema em uma articulação de um discurso dominante que manipula e se “arraiga” se fortalecendo cada vez mais na “alienação” do corpo social, então só assim veremos com certa “claridade” a capacidade do homem em sua pluralidade de se estabelecer e também de se enxergar nessa existência.
                                                               Janayna Medeiros Pinto Santana
                                                               (janaypiri@hotmail.com)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ASSOCIAÇÃO PRO- COLETIVA

                                              Associação Pro-Coletiva
Os presidentes e idealizadores da Associação Pro - Coletiva, Daniel Lucas e Flávio Henrique, Acadêmicos de Licenciatura plena em História pela Universidade Estadual de Goiás(UEG) e do Instituto Federal de Goiás (IFG). Vêm elucidar aos caros leitores os objetivos da Associação Pro - Coletiva representada pelo jornal O Manifesto. 


Nós do jornal  O MANIFESTO, por meio deste, viemos agradecer  pela sua atenção , colaboração e carinho para com o nosso caderno informativo ,este que além de  publicar trabalhos como dos quais aqui estão , vem também representar ideias e projetos elaborados e realizados pela associação Pro-Coletiva .a mesma idealizada e organizada por universitários de varias vertentes acadêmicas e também de pessoas de seguimentos diferentes tais como família ,jovens ,amigos  do meio empresarial , músicos , escritores , pessoas que aderiam o nosso movimento com o intuito de somar .
projetos serão realizados e aqui divulgados , sabemos também que , não podemos realizar todos , nem mesmo  tingir um número expressivo de pessoas  com o nosso trabalho , mas temos a consciência de , apesar de tudo  o mínimo que conquistarmos , se tornara um feito grande de expressão .
desde já , fica o nosso convite para juntar-se a nós  com o intuito de agregar  novas ideias e parcerias ao nosso movimento , buscando assim  o crescimento  coletivo e pessoal , e ainda contribuir  com aspectos sociais 


obrigado a todos !!!

Etnocentrismo


Etnocentrismo !



Era uma vez uma escola onde tudo era perfeito. Todos sabiam seus limites e respeitavam os direitos e as diferenças do próximo. Assim, eles viviam harmonicamente. Porém, isso só acontecia, pois aprendiam desde cedo sobre a grande diversidade cultural existente em todas as sociedades.
            Desta forma, os alunos perfeitos, viam as diferenças no ambiente escolar como um elemento educativo, alegando sempre que o diferente não é aquele que deve ser evitado, mas sim alguém que lhes acrescentara valores e informações sobre os mais variados costumes e crenças impregnados na sociedade.
            Contudo, mesmo diante de tanta perfeição, algumas pessoas interessadas em melhorar cada vez mais essa escola perfeita, nunca se distanciaram de suas obrigações, se mantendo sempre presentes, orientando todos os seus integrantes a nunca excluírem de seu convívio grupos étnicos diferentes, pois isso seria considerado etnocentrismo, seria uma conclusão preconceituosa a respeito da cultura do outro, e seria o oposto de tudo que era pregado naquela comunidade escolar, onde todos se respeitavam e trocavam experiências.
            Infelizmente, bem distante desta escola maravilhosa, e provavelmente tão desejada por todos, existe uma escola que é completamente o oposto. Uma escola em que as diferenças não se manifestam de forma tão positiva, mas sim como forma de segregação.
            Sabemos que é muito difícil nos despirmos de nossas crenças e valores. Ainda não conseguimos encarar as diferenças sem expressarmos nenhum tipo de preconceito, ou sem julgar o diferente através do nosso próprio ponto de vista. Com isso, em vez de termos uma escola perfeita, e até mesmo uma sociedade perfeita, onde todos sabem conviver com essa grande pluralidade cultural, temos uma escola que prepara seus alunos para uma divisão social.
            Estamos conscientes que o etnocentrismo ocorre em todos os setores da sociedade, sendo que até mesmo Heródoto (484-424 a.C.), o grande historiador grego ao considerar os costumes dos lícios diferentes de todas as outras nações do mundo, tomando como referência sua própria sociedade patrilineal, agiu de maneira etnocêntrica, assim, na escola não poderia ser diferente. Podemos perceber isso claramente em simples atitudes, como por exemplo, a formação de grupos que possuem maior afinidade e se distanciam dos demais, ou até mesmo na divisão dos alunos entre “os aplicados” e “os desinteressados”, o que gera uma competitividade, e uma grande aversão a aquele que é considerado como menos inteligente que os demais.
            De fato, a escola deveria ser um ambiente de unificação das mais variadas culturas, tendo como uma de suas finalidades não somente ensinar conteúdos pré-programados, mas também ensinar seus integrantes a respeitarem o outro, sem julgar-se melhor que ele. Porém, isso não é o que na maioria das vezes acontece, o que percebemos hoje é uma divisão cada vez maior, pois a tendência é nos aproximarmos dos nossos semelhantes e nos afastarmos daqueles que achamos, preconceituosamente, estranhos.
            Ser diferente não pode ser entendido como ser inapto a estar entre os “normais”. É urgente a necessidade de construirmos uma mentalidade social capaz de ver o mundo como ele realmente é, precisamos nos reeducar, precisamos seguir o exemplo daquela “escola perfeita” citada anteriormente, pois as diferenças existem, e cabe a nós nos despirmos de tanto etnocentrismo, para darmos espaço para o “outro” falar de si mesmo, sem ser julgado e nem tido como inferior em relação às demais culturas.


Email: Kellyribeiro.hist@hotmail.com
           

sábado, 18 de fevereiro de 2012






UMA DURA REALIDADE !!!


O  jornal  O MANIFESTO, irá apresentar aos seus leitores, uma história que infelizmente está presente em diversas famílias do nosso meio social, iremos apresentar um relato de uma mãe, que se dispôs a tornar pública a sua triste realidade, temos esperança que com este depoimento algo possa ser mudado em nossa comunidade.
  Este relato é uma realidade vivida por várias mães do municipio de INHUMAS e de todo o Brasil,  não conseguiríamos relatar toda uma vida em poucas linhas, mas, fatos principais aqui citados, serão de extrema importância para todas as famílias desta cidade.
 APENAS MAIS UM!
  Tudo se iniciou há 23 anos atrás, no dia 22 de março de 1988 quando nasceu o meu segundo filho, era uma criança como as outras, maravilhosa, linda e que eu amava incondicionalmente, mas eu sentia que está linda criança seria especial na vida de nossa família .
  Os anos foram se passando e ela continuava sendo para mim, aparentemente como as outras crianças, logo a adolescencia foi se aproximando, e algumas coisas começaram a ficar diferentes , aquele filho que era estremamente apegado comigo e ao seu pai, começou a se destanciar aos poucos.
  O meu filho sempre foi uma pessoa que gostava de trabalhar e ficar próximo à familia , era uma estudioso, responsável, não se relacionava muito com outros adolescentes, enfim, ele era o filho que toda mãe sonha em ter, mas como na vida nada é perfeito, o meu filho começou a desviar do  caminho que seria o correto.
  Em um dia que era para ser normal ele foi apresentado para o mundo das drogas , igualmente a todos que se iniciam neste mundo, ele exprimentou a maconha, depois a "rainha" cocaína, a partir deste momento, suas atitudes foram mudando radicalmente, não se interessava pelos estudos, muito menos pelo trabalho e longe de se lembrar da família, mas, ainda se preocupava o míninio possível. 
  Logo o dinheiro facil começou aparecer em nossa casa, motos, roupas de marcas, celulares,  dinheiro escondido nos cantos da casa, o meu sentimento de mãe começou a falar mais alto, e a desconfiança passou a se tornar  uma realidade, o meu caçula estava no mundo das drogas ,  como usuário e traficante.
  A vida começou a dar voltas e uma família que até então era estruturada começou entrar em uma realidade totalmente nova e devastadora. Com apenas 15 anos o meu filho já era mais um envolvido no tráfico de drogas, o meu coração sangrava de dor, vivia com o constante medo de perdê-lo ou que ele fosse preso , em um determinado momento as agressões verbais não eram mais  suficente para ele, e começaram as agressões físicas .

  Estávamos a beira do enlouquecimento, tanto eu, como o meu filho, mas, uma triste notícia fez com que tudo que já estávamos passando piorasse, ele começou a usar a droga mais devastadora que eu já vi, o crak, nesta fase, já havia ocorrido diversas tentativas de internações do meu filho.
  Quando ele se entregou de vez ao crak, eu já não tinha mais forças para tentar salvar meu filho , ele estava totalmente entregue pelas drogas, de tudo que tinha conquistado já não restava mais nada, então ele partiu para os furtos dentro de casa e nas casas de parentes mais próximos, o sentimento de revolta e impotência comigo mesma me assombrava, porém, tentava me tranquilizar para passar confiança à ele .
 Depois de tentativas frustada de recuperação, ele sofreu uma tentativa de homícidio na rua da nossa casa, por sorte os 4 tiros que ele levou, somente 2 o feriram com um certo grau de gravidade, foi um momento deseperador , mas, ao mesmo tempo de conforto, pois, ele estava perto de mim, e eu podia ficar vijiando o seus passos, porém, o tempo foi passando e ele se recuperou dos tiros, mas, não das drogas, e a prisão foi inevitável. Foram longos seis meses de sofrimento de ver o meu filho preso, todas as quintas era o dia de visita, e eu nunca deixei de comparecer, mais uma vez o sentimento de alívio bateu em meu peito, eu tinha a certeza onde meu filho estava.
  Quando ele saiu da cadeia, toda à familia pensou que as coisas fossem melhorar, mas, não foi isso que aconteceu, ele teve alguns índices de recuperação, mas, infelizmente não foi o possível, no dia primeiro de novembro deste ano, o meu filho sofreu novamente uma tentativa de homicídio, mas, desta vez foi mais grave, foram quatro tiros, dois em sua cabeça, um nas suas costas e um em seu queixo, quando meu esposo e o meu outro filho chegaram para socorre-lo, ele estava praticamente morto, mas, nós conseguimos levá-lo para a capital e Deus não o deixou morrer naquele momento.
 Ele sofreu muito até que fosse realizada uma cirurgia, ele sobreviveu mas o médico tinha relatado que ele tinha ficado paraplégico, toda a familia comemorou, por ele ter sobrevivido.
 Meu filho permaneceu onze dias no hospital e onze dias em nossa casa , no dia vinte e dois de novembro deste ano meu filho foi chamado por Deus, ele morreu em nossa casa, juntamente comigo é seu irmão, mas Deus nos conforta, sabemos que ele levou o meu filho, da mesma maneira que me deu, limpo de qualquer tipo de drogas, e eu tive à oportunidade de cuidar dele de novo como se ele fosse novamente aquela criança linda e amorosa, infelizmente, perdir meu filho, mas, não quero que isso se repita, medidas precisam ser tomadas com urgência em nossa cidade, para que outras mães não passem pelo que eu passei, sei que esta dor jamais passará, mas, sinto- me na obrigação de pedir para todas as mães que enfrentam o mesmo tipo de problema, que NUNCA, JAMAIS DESISTA DE SEUS FILHOS.
 *Este depoimento está em memória de ANDRÉ LUIZ CARVALHO filho de Joceia Maniesa Jacob da Silva (Mais conhecido com o vulgo “Xuxa” 22/03/1988* 22/11/2011+)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Manifestação dos professores em inhumas!


O Manifesto apoia a greve dos professores!! 

 COM

TODOS

 UNIDOS 

VENCEREMOS!!

 PARABÉNS 

PELA

 CORAGEM

HASTA

LA

VITORIA





domingo, 12 de fevereiro de 2012

ASAS DO INFINITO


JORNAL O MANIFESTO
COLUNA: ASAS DO INFINITO - TEXTO 1
LEONARDO DANIEL RIBEIRO BORGES


O vôo do sempre


Eu me chamo Leonardo Daniel, e esta coluna se chamará Asas do Infinito. Nela espero dizer aquilo que tanto precisa ser dito, mesmo quando os ouvidos sumiram. Para que o coração humano possa se acalentar com os sonhos dos dias melhores. Do dia que já é bom. Façamos do horizonte de incertezas as palavras aladas que mesmo disfarçadas de ficção são mais reais e vívidas do que qualquer explicação.
Nasci em Goiânia, sou professor, estudei Letras na Unesp de Araraquara/SP e conclui meu curso na UFG (em 2005) - Tenho formação acadêmica e experiência profissional como contador de histórias, especializado em Mitologia Grega. Sou também poeta e escritor. Graças ao Amor e ao Trabalho do Dom. Que faz da minha Musa: inspiração e mergulho.
            Você querido leitor é o sentido dessa coluna, pois, no vácuo não há som. Preciso de você para compartilhar esses escritos que pela brutalidade de muitos são quase clandestinos. Já escrevi antes em outro jornal, de Araraquara, a coluna: O contador de histórias e agora pretendo me colocar na ponte que traz o povo goiano ao infinito de sua vontade, de sua mística de sua cultura. A liberdade e a poesia são as asas do infinito e este jornal é o horizonte pra onde alçaremos o vôo.
            Este vôo não é novo, muitos já o voaram, e, o que o faz único, é o convite para que muitos voem também. Mas, já vou avisando este vôo é caseiro nada de velocidade supersônica, este vôo é só pelo prazer de voar, sem destinos para pousar, inclusive poderemos abastecer em pleno ar.
            O que falaremos? Eu também não sei! Do que falaremos? A Arte em suas Aventuras. Aventuras em se conhecer pelo vir a ser da escrita, na qual há uma mística em levar para o altar o sacrifício de nossa imperfeição, e faz literatura, por saber que sem poesia a vida não é vida é uma ilusão, só ilusão.
            Mitologias, crônicas, contos e prosas poéticas ganharão mais uma vez vida em seu efeito encantador. Metanóias e catarses nos esperam.
            E você leitor também será autor, as Asas do Infinito também são suas e no vôo do sempre está toda gente que quer assim como Ícaro e Faetonte ir ao encontro do Sol, porém sem que o calor derreta a cera de nossas asas e sem que a velocidade da carruagem de Apolo nos derrube na imensidão.  
            O Vôo do Sempre é imensamente o Vôo do Agora, em boa hora! O que você já leu o que você já viu o que você já viveu e o que você já é... Formam o plano de vôo ou o manual de instruções?
            Não há escolha só há decisões. Voar já é desprender-se, voar já é des-envolver-se deste chão, só as montanhas sabem que o céu é o primeiro instante do primeiro portão. Agradeço imensamente o pessoal e amigos do Jornal “O Manifesto” pelo convite tão lisonjevo.

Inhumas, 01 de fevereiro de 2012


Leonardo Daniel Ribeiro Borges*
*professor, poeta e contador de histórias
leodanielrb@yahoo.com.br


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

crônica

A seguinte crônica terá sua continuação na próxima edição do jornal  O Manifesto!

  

 O flautista sabe quem é.

     Súbito... Repentinamente ela nos abandonou, estava cansada, tempos difíceis demais até mesmo para ela tão acostumada as adversidades, abatida, totalmente dliacerada pela verdade injusta porém insubstancial. Cansada de viver segundo promessas infundadas e idéias sem qualquer nexo,  ela simplesmente se foi, partiu, sumiu escafedeu-se.
     Mas tal fuga assim tão repentina quanto incomun, carecia de uma explicação, não é todo dia que isto acontece, ela não era uma qualquer que deixa sua função e prontamente existe outro para substituir. É preciso que se explique isso.
    Os físicos são boms em explicar as coisas( embora não entendamos nada) há de se abrir um espaço para eles deliberarem; segundo eles ela partiu para outra dimensão, baseados em Hawking e em umas tais supercordas, defendem essa hipótese convenientemente. Ela simplesmente se encontrava em outro mundo, paralelo ao nosso.  Mas quem sabe se estão certos? Estes físicos, cientistas brilhantes, são parecidos com as mulheres em curiosidade, tudo querem averiguar,Mas nem sempre se deve confiar( em ambos).
    Gostei da explicação dos ufólogos, é aqueles mesmos que gastam seu tempo vasculhando os céus a procura de óvnis e outros fenômenos, segundo eles, ela partira em um disco radiante desapareceu por entre o manto negro do firmamento, e misturando –se as bilhões de miríades, levara seu benefício e suas qualidades a outros povos e outra civilizações, outras formas de vida, menos primitivas portanto mais humanas. Gosto dos ufólogos,  pois são sonhadores assim como eu.
      Os céitcos como sempre não acreditaram, mas como confiar em céticos?  Não acreditam em nada, só acreditam  em suas dúvidas, mas eles também tem o direito de  degustar  hipóteses.  Segundo a mais aceita delas este é um fenômeno perfeitamente natural,  trata-se de um estado ao qual todos passaríamos a evoluir(ou regredir) não estavam bem certos se  era melhor dizer evoluir ou regredir, por isso colocaram os dois em seu relatório oficial, mas de qualquer forma a partida Dela; não nos faria tanta falta assim pois:
_  "Sem ela a humanidade já passara em outros momentos, e ultimamente  já a utilizávamos tão pouco que só demos por sua falta  por que  a vimos ir embora em sua nave".
      De fato assim o foi; Subiu  aos céus e deixando um rastro de luz luminoso que graças a propulsão de seus combustíveis inflamáveis a levaram ao infinito deixando  uma estrela de vasta cabeleira que ação do vento acabou por desfazer caprichosamente, como se o resto de esperança equilibrista  que restara se desfizesse como fumaça ao vento.
     Coube aos nossos políticos estes sim seres viventes de outro mundo  mas de que não se deve duvidar em  nada, explicar o porque de tão horrível imprevisto. Mas como sempre se esconderam por detrás do muro da retórica pura e irresoluta, se disseram preocupados com sua partida coisa e tals , que estariam fazendo o possível para traze-la de volta  e inclusive já havia uma delegação especial formada pelos melhores diplomatas da terra que partiriam em sua busca. Assim irromperam em tropel para suas assembléias e conferencias e se trancaram em seus clubinhos de segurança máxima. Diria eu que isto é uma pura perda de tempo, a maioria destes políticos numca fez uso dela, e não seria agora que superariam suas capacidades. Puro floreio retórico.
    O fato é que se deu a sua fuga,ou partida sei lá chamem como quiserem. Ela não mas se deixaria esconder atrás das incapacidades humanas, estava farta de tanta dor de tanta mentira de tanta falta de escrúpulos por parte de todos, e acima de tudo estava muito humilhada por sua aparente inutilidade, pouca gente a utilizava, e isso era extremamente constrangedor, este planeta ao qual todos chamam terra possui em seu ventre os maiores monstros que se pode imaginar, hospedeiros com capacidade de matar ums aos outros de infinitas formas,e ela não queria mais fazer parte disto, se fizera ausente por duas vezes consecutivas na história, e  recente nem trabalhava mais em varias partes do globo. Porém  nem assim deram por sua importância, se cansou, afinal nimguem é de ferro, vira a humanidade caminhar cegamente para o mar, ignorante demais para perceber que se afoga e orgulhosa demais para pedir socorro, dessa vez se faria ausente, talvez, pérpetuamente...


por: Túlio Fernando 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Apresentação do jornal



                                       Caros camaradas e parceiros,
            Sentimos a obrigação de por meio deste, expressar os ideais e os objetivos do nosso pequeno caderno informativo, O Manifesto, que tem como propósito publicar artigos, reportagens, entrevistas e opiniões relacionadas ao nosso município e subjacentes, dando ênfase a temas relacionados à Educação, Cultura, Política e Meio Ambiente, e procurando aplicar aos trabalhos uma linguagem simples e alternativa, conquistando a atenção e credibilidade do meio acadêmico, jovem e estudantil de nossa cidade. Trabalharemos também em busca de parcerias, com o objetivo de elaborar, desenvolver e realizar projetos de políticas públicas que possam agregar melhorias à nossa cidade, despertando e representando opiniões “criticas - construtivas” de nossos amigos e colaboradores.
Parcerias:
            O intuito da formação de parcerias será a elaboração conjunta de projetos articulados juntamente com o meio acadêmico e empresarial da nossa cidade, sendo que tais parceiros trabalharão em sintonia na realização de ações ligadas ao meio cultural, educacional, ambiental e social, demonstrando assim para as demais pessoas à capacidade de se desenvolver um trabalho coletivo e sustentável que trará benefícios a sociedade inhumense.
            Deste modo, a partir das propostas apresentadas, nossos colaboradores terão um retorno de visibilidade e credibilidade no meio social e empresarial de nosso município, além de contribuírem assumindo sua parcela de responsabilidade social, que cabe a todos os cidadãos.                                                                                                          
Atenciosamente, direção do jornal:
O Manifesto

Email: omanifesto.com@ hotmail.com




Editores:                                                     
Daniel Lucas                                             
Flávio Henrique                                    

Gerenciadores:
Kelly Ribeiro
Lidiana Oliveira
Michel Marx
Túlio Fernando